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quinta-feira, 24 de maio de 2012

COMO A TECNOLOGIA PODE FAZER A DIFERENÇA NA VIDA DAS PESSOAS? Eduardo Chaves Eduardo Chaves Ph.D. em Filosofia pela University of Pittsburgh, consultor na área de educação, tecnologia e mudanças e professor aposentado da UNICAMP Entendo tecnologia como qualquer invenção humana que torna nossa vida mais fácil ou agradável. A carroça ou carruagem puxada por animais, o navio, o trem, o automóvel, o avião… Tudo isso é tecnologia: tornou nossa vida muito mais fácil. O órgão, o violino, os demais instrumentos musicais, o sistema de notação musical, os sistemas de harmonização da melodia… Tudo isso é tecnologia: tornou nossa vida muito mais agradável. Essa classificação da tecnologia nos permite concluir que há tecnologias que são apenas ferramentas (que fazem coisas que nos são necessárias ou importantes) e há tecnologias que são apenas brinquedos (que fazem coisas que nos dão prazer ou alegria). Algumas tecnologias, como o computador pessoal e o “smartphone”, são as duas coisas. Com o smartphone falamos com outras pessoas (por voz, vídeo ou até mesmo pelo convencional texto): isso é útil, e torna o smartphone uma ferramenta importante (até mesmo essencial) em nossa vida. Mas com o smartphone também ouvimos música, vemos fotos de pessoas queridas e dos lugares que visitaram, tiramos nossas próprias fotos ou fazemos nossos filminhos em produção caseira, nos divertimos ou instruímos lendo livros, vendo os nossos filmes favoritos, ou mesmo jogando jogos. Colocando as coisas nesses termos, não há dúvida de que a tecnologia faz enorme diferença — na verdade, faz toda a diferença — em nossas vidas. Sem ela estaríamos andando a pé, pelados, vivendo apenas de coisas que pudéssemos pegar sem nenhum instrumento. Numa sociedade letrada (que faz uso intensivo da informação escrita, à qual temos acesso pela leitura) e sofisticada, em que a interação humana é essencial e intensa, as Tecnologias de Informação e Comunicação são essenciais. A Internet é uma das mais importantes dessas tecnologias. Pela Internet hoje acedemos à informação e nos comunicamos (um a um, um com muitos, e muitos com muitos, por texto, audio ou audio-vídeo). Os meios de comunicação de massa convencionais (escritos, como jornais e revistas, sonoros, como o rádio, audivisuais, como a televisão), bem como os meios de entretenimento (a música, o cinema, os jogos, a literatura) estão convergindo todos para a Internet: nela lemos os jornais, revistas e, hoje, livros (e-books), ouvimos rádio ou música (mp3, por exemplo), vemos televisão, assistimos a clips de vídeo ou a filmes de longa duração inteiros, jogamos — sozinhos ou uns com os outros. Pela Internet movimentamos nossas contas bancárias, pagamos nossas contas, fazemos compras, usamos serviços remotos. Sistemas sofisticados de busca nos permitem encontrar o que queremos em poucos instantes. As redes sociais nos mantêm em contato permanente com pessoas que nos são importantes, trocando informações e experiências. Alguém consegue nos imaginar, hoje, sem a Internet e sem as demais TIC? No passado, falava-se em ficção científica, um exercício que nos fazia viajar num futuro inventado em que a tecnologia fazia coisas que a maioria dos mortais nem conseguia imaginar, sendo necessária a mente privilegiada de um escritor criativo para torna-las reais em nossa imaginação. Hoje a maioria dessas coisas está aqui. Daqui a algum tempo talvez venha a ser necessário exercitar a criatividade para imaginar um passado sem essas tecnologias, em que as pessoas só escreviam a mão e suas cartas levavam meses para cruzar o oceano, em que os acontecimentos e os produtos do outro lado do mundo não nos alcançavam, em que a leitura de um livro em papel era a maior diversão que uma criança poderia ter porque lhe abria janelas para o mundo que não lhe estariam disponíveis sem essa (primitiva!) tecnologia… Um passado em que, para ouvir uma música gravada em disco a gente precisava abrir um gramofone enorme, em que era possível tocar um discão de cerca de três minutos depois de dar corda ao equipamento… (Como é que vocês ouviam música com essa coisa no carro, perguntou uma nativa digital um dia desses à sua mãe ao ver um gramofone antigo numa feira de antiguidades e quinquilharias…). Em pouco tempo (na verdade, essas coisas já estão aqui), carregaremos apenas um equipamento não muito diferente de um iPhone de hoje. Com ele receberemos e enviaremos e-mail, conversaremos com os outros, acederemos às informações de que precisamos, pagaremos nossas contas, nos identificaremos no sistema de segurança de nosso emprego ou de nossa casa, passaremos pela catraca do metrô, entraremos no cinema, no teatro ou no estádio de futebol. Nossa cédula de identidade, nossa carteira de motorista, nosso passaporte, nosso cartão de seguro médico, do carro, da casa, estarão ali, digitais. Ele será nosso cartão de débito/crédito. Nos intervalos, tiraremos fotos com ele, ou ouviremos música, ou jogaremos paciência. Ou, preferencialmente, leremos um bom e-book ou participaremos de uma “Experiência de Aprendizagem Colaborativa” na plataforma de e-learning do Instituto Ayrton Senna… retirado de http://www.educacaoetecnologia.org.br/?p=5679

quarta-feira, 16 de maio de 2012



TERCEIRO ENCONTRO PRESENCIAL DO CURSO TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO
 
No dia 16 de maio, aconteceu no N.T. E. de Dianópolis o terceiro encontro do Curso: Ensinando e Aprendendo com as TICS, que tem como objetivo:
Apresentar possibilidades de exploração de mídias digitais como suporte a atividades pedagógicas;
Apresentar possibilidades pedagógicas que trazem as mídias digitais;
Apresentar os repositórios de mídia da Internet, em particular, os do MEC;
Apresentar o portal do professor como ambiente em que podem encontrar sugestões de uso de mídias, debater formas de uso bem como colocar disponível para terceiros as experiências que vierem a desenvolver.
Estimular o uso de recursos de autoria em mídias digitais (programas, equipamentos e linguagens).

terça-feira, 24 de abril de 2012

sexta-feira, 30 de março de 2012

Sete motivos para um professor criar um blog

 Retirado de http://www.educacional.com.br/articulistas/betina_bd.asp?codtexto=636
Sete motivos para um professor criar um blog

A intenção é trazer para cá algumas das ideias
que a gente vê perdidas pelo mundo — real ou virtual

(Blog de Nelson Vasconcelos)
Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.
Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com frequência para serem comentados.
Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje. 
No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.
Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos. Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.
1-     É divertido
É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários. 
2-     Aproxima professor e alunos
Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar ideias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.
3-     Permite refletir sobre suas colocações
O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.
4-     Liga o professor ao mundo
Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço.  Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.
5- Amplia a aula
Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.
6-     Permite trocar experiências com colegas
Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)
7-     Torna o trabalho visível
Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?
Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!

Referências bibliográficas:
DICKINSON, Guy. Weblogs: can they accelerate expertise? Tese de mestrado em Educação da Ultralab, Anglia Polytechnic University, Reino Unido, 2003. Acesso em: 29 jul. 2005.
GENTILE, Paola. Blog: diário (de aprendizagem) na rede. Nova escola, jun./jul. 2004. Acesso em: 29 jul. 2005.
KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
LEARNING and Leading with Technology. BlogOn, 2005. vol 32, n. 6.
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Betina von Staa é coordenadora de pesquisa em tecnologia educacional e articulista da divisão de portais da Positivo Informática. Autora e docente de cursos on-line para a COGEAE, a Fundação Vanzolini e o UnicenP, é doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP.

terça-feira, 27 de março de 2012

Primeiro Encontro do Curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC

No dia 16 de Março do ano 2012, aconteceu no N.T.E. em Dianópolis, o primeiro encontro do Curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC, foi um momento muito importante para todos os Professores Cursistas, para compreender a estrutura, cronograma, material impresso, digital e virtual do curso
Sejam Todos Bem-Vindos!!!!